Não sei se é devido a uma estrutura cerebral geneticamente predefinida ou se é por um fator de formação cultural, mas o fato é que a maioria das pessoas apresenta uma característica interessante: quando desconhecem um determinado fato assumem o mais provável como se fosse a verdade absoluta.
Por um lado isso é bom, pois na maioria das vezes isso funciona, e o que era mais provável se mostra como a verdade incontestável.
Porém esse alto nível de acertos no faz vaidosos a ponto de não pensarmos no "improvável-porém-possível". Descartamos as improbabilidades e agimos como se nossa vã filosofia fosse suficiente para perceber tudo que há entre o céu e a terra.
Utilizando-se esta mesma idéia probabilística sobre si mesma, pense comigo:
Nosso planeta tem uma idade enorme. Imagine quantas coisas enormemente improváveis devem ter acontecido. Probabilisticamente algumas coisas muito improváveis devem ter acontecido. E probabilisticamente (novamente) pelo menos uma dessas improbabilidades seria algo tão improvável e magnífico que nunca paramos para pesar nela seriamente.
Então quebrem esse tabu das probabilidades. Pensem nisso. No nosso passado e no passado de nosso planeta deve ter acontecido algo muito grandioso, de importância grandiosa que nos afeta até hoje e que não nos damos conta por ser muito improvável.
Ou não.
Se sim, o que seria, eim?
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"Somewhere, something incredible is waiting to be known." - Carl Sagan
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PS: A maioria das pessoas devem estar pensando que todo esse blá blá blá deu origem ao nome do blog. Não foi. Talvéz um dia o Marcelo resolva contar a história real. : )
Postado por
Bruno Ramos
2 comentários:
Creio que a propria probabilida é uma improbabilidade.
Ótimo post!!!!!!!!
muito bom o seu blog,parabens.
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Obrigado pelo seu post!!!!