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"Felicidade é um estado (permanente ou não, depende de nós) de espírito.
É a habilidade de sorrir tranquilo quando os problemas parecem gargalhar de nós.
É saber que, mesmo parecendo que sim, nunca estamos sozinhos.
É entender que, no fim, venceremos a guerra, pois o nosso Ajudador é onipotente.
É não temer o que os nossos olhos veem, mas descansar no que o nosso espírito recebe – o Seu amor.
É satisfazer-se vivendo a Sua vida, mesmo que isso signifique a nossa morte.
É nos arrepender dos pecados que cometemos, lutando contra tudo o que nos afasta Dele.
É ter a certeza de que viveremos o plano que por Ele nos foi designado.
É não questionar o Seu controle absoluto sobre todas as coisas.
Logo, felicidade é a perspectiva de fé pela qual enxergamos com Seus olhos as circunstâncias ao nosso redor, tendo assim nossas mentes cheias da convicção de Sua fiel e amorosa soberania."
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.
A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer. É difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do Questionário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.
Índice
• 1 Evolução das Definições de Felicidade
• 2 Veja também
• 3 Ligações externas
• 4 Notas e referências
Evolução das Definições de Felicidade
O Dalai Lama Tenzin Gyatso defende o treinamento mental como meio de se atingir a felicidade
A felicidade é um tema central do budismo, entendida como liberação do sofrimento obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. O Dalai Lama Tenzin Gyatso diz que a felicidade é uma questão de treinamento mental.
Epicuro, filósofo grego que viveu nos séculos IV e III a.C., defendia que a melhor maneira de alcançar a felicidade é através da satisfação dos desejos de uma forma equilibrada, que não perturbe a tranquilidade do indivíduo.
Pirro de Élis, filósofo grego contemporâneo de Epicuro, também advogava que a felicidade residia na tranquilidade, porém divergia quanto à forma de se alcançar a tranquilidade. Segundo Pirro, a tranquilidade viria do reconhecimento da impossibilidade de se fazer um julgamento válido sobre a realidade do mundo. Tal reconhecimento livraria a mente das inquietações e geraria tranquilidade. Este tipo de pensamente é, historicamente, relacionado à escola filosófica do ceticismo.
Outra escola filosófica grega da época, o estoicismo, também defendia a tranquilidade (ataraxia) como o meio de se alcançar a felicidade. Segundo essa escola, a tranquilidade poderia ser atingida através do autocontrole e da aceitação do destino[.
Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem
Aristóteles via a felicidade como "a atividade virtuosa da alma, em conformidade com a razão" ou a prática da virtude.
No catolicismo, o fim último da existência humana consiste na felicidade ou na "felicidade abençoada", descrita por Tomás de Aquino, no século XIII, como a visão beatífica, a visão da essência de Deus.
A psicologia positiva - que dá maior ênfase ao estudo da sanidade mental e não às patologias - relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas.
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento dos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação etc.
Estudos científicos recentes têm procurado achar padrões de comportamento e pensamento nas pessoas que se consideram felizes. Alguns padrões encontrados são:
• capacidade de adaptação a novas situações
• buscar objetivos de acordo com suas características pessoais
• riqueza em relacionamentos humanos
• possuir uma forte identidade étnica
• ausência de problemas
• ser competente naquilo que se faz
• enfrentar problemas com a ajuda de outras pessoas
• receber apoio de pais, parentes e amigos
• ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas
• não superdimensionar suas falhas e defeitos
• gostar daquilo que se possui
• ser autoconfiante
• pertencer a um grupo
• independência pessoal